Documento secreto revela que operações da inteligência americana podem derrubar o regime venezuelano; ofensiva militar já deixou 32 mortos no caribe.
Uma reportagem explosiva do jornal The Washington Post revelou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria autorizado a CIA a realizar operações secretas dentro da Venezuela — um passo que, segundo fontes de Washington, pode acelerar a queda de Nicolás Maduro.
De acordo com o jornal americano, a ordem partiu na semana passada, por meio de um documento confidencial em que Trump exige “ações agressivas contra o governo venezuelano”. Embora o texto não fale abertamente em derrubar Maduro, o sinal verde dado à CIA abre caminho para medidas capazes de desestabilizar o regime.
A movimentação faz parte da nova ofensiva militar dos EUA no Caribe, oficialmente voltada ao combate ao tráfico de drogas. Mas o cenário está cada vez mais tenso: navios de guerra e caças americanos já destruíram sete embarcações suspeitas, resultando em 32 mortos, segundo números de Washington.
O governo venezuelano, porém, vê tudo de outra forma. Caracas acusa os EUA de planejar uma invasão disfarçada de operação antidrogas, numa tentativa clara de tomar o poder à força.
Fontes próximas à Casa Branca revelaram ao Washington Post que Trump já discute ações terrestres no território venezuelano, alegando que é preciso “conter os traficantes por terra”. A primeira fase dos ataques miraria acampamentos e pistas de pouso clandestinas, sem confrontar diretamente o governo Maduro — pelo menos por enquanto.
Nos bastidores, no entanto, cresce a suspeita de que a verdadeira meta é derrubar o presidente venezuelano. Analistas afirmam que a estratégia de pressão constante nas fronteiras e no mar faz parte de uma “guerra psicológica”, capaz de desestabilizar as forças armadas venezuelanas e fragilizar o regime.
Enquanto Trump promete “limpar o Caribe”, o mundo observa em alerta — e a tensão entre Washington e Caracas atinge seu ponto mais crítico em anos.

